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Após operação, Sefaz prevê recuperar R$ 20 milhões em fraudes de combustíveis
Por Dulina Fernandes
Publicado em 06/11/2025 15:13
Piaui

Foto: SSP-PI

 

O Setor de Inteligência da Secretaria da Fazenda do Piauí (Sefaz-PI) informou, nesta quinta-feira (6), que devido atuação decisiva na Operação Carbono Oculto 86, que investiga a infiltração da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) no setor de combustíveis, a expectativa é de que a ação resulte na recuperação de aproximadamente R$ 20 milhões aos cofres públicos.

Segundo o órgão, a Unidade de Fiscalização de Empresas (Unifis), em parceria com o Grupo Interinstitucional de Combate aos Crimes Contra a Ordem Tributária (Grincot), forneceu dados fiscais e financeiros, com autorização judicial, que permitiram à equipe de investigação identificar movimentações suspeitas, emissão de notas fiscais frias, adulteração de combustíveis e atuação de empresas de fachada no setor.

“Essa operação é um marco na integração entre os órgãos de investigação e de controle fiscal. A Sefaz tem se estruturado para atuar com rigor e eficiência no combate à lavagem de dinheiro, sonegação e ao financiamento de organizações criminosas”, afirmou o secretário da Fazenda, Emílio Júnior.

O setor de Inteligência da Sefaz também detectou postos de combustíveis funcionando sem autorização da Agência Nacional do Petróleo (ANP), além de fraudes tributárias milionárias. A partir dessas informações, foram abertas 15 ordens de serviço de fiscalização, que já estão em andamento contra empresas diretamente envolvidas no esquema.

A Sefaz acrescentou que solicitará quebra de sigilo bancário dos investigados e iniciará uma auditoria completa sobre o patrimônio das empresas. Caso sejam confirmadas irregularidades graves, as inscrições estaduais poderão ser canceladas, impedindo a continuidade das atividades econômicas dessas empresas no Piauí.

O diretor da Unifis, Edson Marques, destacou que a Sefaz continuará acompanhando o caso e deve ampliar as ações de fiscalização para outros setores econômicos, diante de indícios de que o esquema não se limita ao ramo de combustíveis.

“Essa investigação acompanhou a atuação das empresas envolvidas desde 2023. Nesse processo, fornecemos a situação cadastral das empresas, analisamos declarações e documentos fiscais, e produzimos relatórios detalhados com as notas fiscais eletrônicas emitidas e recebidas pelos alvos. Com esse trabalho, foi possível avançar na desarticulação do esquema”, afirmou.

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