O presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Picos, Francisco Pereira, conhecido como Tito, fez um alerta importante aos agricultores irrigantes da região: o prazo para regularização da tarifa rural com subsídio está se encerrando, e é fundamental que os produtores atualizem seus cadastros junto à Equatorial até o dia 30 de novembro.
“Esse já é o momento final para que os agricultores irrigantes, que ainda possuem o antigo subsídio, regularizem sua tarifa rural. É preciso que acelerem e procurem os órgãos responsáveis, como a Equatorial, para garantir esse direito”, afirmou Tito.
A tarifa rural com desconto é considerada essencial para a agricultura familiar, especialmente para os produtores que dependem da irrigação. Sem o benefício, que pode variar entre 10% e 40% de desconto na conta de energia, muitos agricultores não conseguem manter suas atividades.
“Sabemos que essa tarifa é muito importante para que os agricultores continuem irrigando. Se forem pagar o valor integral da energia, o consumo é muito alto e não fica viável para os produtores”, explicou o presidente do sindicato.
Tito reforçou que a perda do benefício pode inviabilizar a produção agrícola em diversas propriedades da região. “Nossa agricultura não pode, em hipótese alguma, perder essa tarifa. Sem ela, fica muito difícil continuar produzindo. É preciso correr contra o tempo, mesmo com a burocracia que muitas vezes assusta, para garantir a regularização”, destacou.
Além disso, ele lembrou que a tarifa rural é um instrumento que fortalece a produção de alimentos na cidade, na região e em todo o estado. “Se o agricultor familiar continuar irrigando sua propriedade, ele estará ajudando diretamente na produção de alimentos para todos nós”, disse.
Caso os cadastros não sejam atualizados até o prazo final, os agricultores perderão o desconto a partir de dezembro. “Reiteramos que é muito importante que todos estejam atentos. Sem essa tarifa, realmente fica muito difícil continuar. A não ser que o produtor já tenha energia solar exclusiva para irrigação, que é uma alternativa, mas ainda não é realidade para todos”, concluiu Tito.