A decisão do ex-governador Wilson Martins (PT) em sair da sigla para disputar as eleições de deputado federal em 2026 pelo PSD não foi muito bem recebida pelos petistas. Wilson, por outro lado, disse que, com sua saída, vai ajudar o Partido dos Trabalhadores.

“Nós estamos ajudando os partidos trabalhadores, porque veja bem, não se tem dúvida sobre a questão do número de vagas. São oito vagas. O presidente Lula vetou o projeto que foi aprovado pela Câmara e pelo Senado, e a expectativa que todos nós temos, e que todos os políticos do Piauí e do Brasil inteiro têm, é de que esse veto não será derrubado”, disse.

Wilson Martins já deu por vencida a questão da derrubada do veto do presidente Lula, que pode reduzir o número de deputados no estado. Hoje, os partidos trabalham apenas com a possibilidade de 8 vagas, em que cada partido ou federação pode indicar apenas 6 candidatos homens.

“No PT, nós somos hoje, porque ainda estou no PT, nós somos hoje 7 pré-candidatos. Imagina que tem 4 deputados, tem o Santana que está representando a Regiane Dias, e tem um deputado estadual, que foi o presidente da Assembleia [Franzé Silva], como pré-candidato. Eu acho que o menos petista do grupo sou eu, porque eu sempre fui PSB”, declarou.

O ex-governador afirmou que foi para o PT pelas circunstâncias de ser uma sigla aliada e que sua ida para o PSD foi conversada com Rafael Fonteles, para deixar o partido à vontade nas discussões e evitar briga na escolha dos 6 nomes.

“E a ideia é que você estando no PSD, que está junto com o MDB naquela coligação cruzada, a gente está dentro da base do governo. Não tem outro partido para você ir, ou é o PSD, ou é o PT. Se não cabe todo mundo no PT, tem que alguns saírem para o PSD, eu me ofereci nesse sentido.”

Fonte: Portal O Dia