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Piauí amplia barreiras sanitárias após Ceará confirmar 1º foco de gripe aviária
Por Dulina Fernandes
Publicado em 22/07/2025 14:57
Piaui

Técnicos da Agência de Defesa Agropecuária do Piauí (Adapi) vão ampliar as barreiras sanitárias após o Ceará confirmar o primeiro foco de gripe aviária (Influenza Aviária H5N1) em aves domésticas no município de Quixeramobim (CE). O Japão anunciou ontem (21) a suspensão temporária das importações de carne de frango, ovos e derivados provenientes da cidade de Quixeramobim. 

A Secretaria da Assistência Técnica e Defesa Agropecuária do Piauí (Sada) informou que além da ampliação das barreiras sanitárias nas fronteiras com o Ceará, haverá reforço das fiscalizações nas propriedades e atualização dos cadastros sanitários. 

Segundo o governo, a Adapi também tem intensificado a coleta de amostras em granjas e criadouros de subsistência, que são encaminhadas para análise laboratorial. Até o momento, todas as amostras testadas no estado deram resultado negativo para a Influenza Aviária.

O Piauí está, desde maio, em estado de emergência zoossanitária, com validade de 180 dias, o que garante mais agilidade na adoção de medidas protetivas. A partir da confirmação do caso no estado vizinho, a Adapi redobrou o monitoramento de granjas comerciais, criações de subsistência e pontos estratégicos de trânsito de aves e produtos avícolas, especialmente nas regiões de divisa com o Ceará.

Segundo o secretário da Sada, Fábio Abreu, embora o Piauí não tenha registrado casos da doença, o momento exige atenção máxima. 

“Felizmente, não temos casos confirmados no Piauí, mas reforçamos bastante, principalmente a comunicação com os nossos produtores. Estamos orientando e explicando a importância das medidas de prevenção, porque não existe uma barreira física entre os estados, nem entre países. E o Piauí, assim como outros estados, está na rota de aves migratórias, o que aumenta o risco”, destacou.

O secretário também chamou a atenção para o fato de que o caso confirmado no Ceará ocorreu em uma criação de subsistência, o que, segundo ele, reforça a necessidade de ampliar a vigilância em pequenos criatórios. “Não é um caso em granja comercial, que seria mais grave do ponto de vista econômico, mas exige a mesma seriedade nas ações. Nosso objetivo é reduzir qualquer possibilidade de disseminação do vírus”, afirmou.

“Nós temos feito um trabalho contínuo de vigilância, com coletas frequentes e envio aos laboratórios, como ocorreu no caso do Ceará. Estamos também adquirindo mais EPIs para proteger nossas equipes e garantir resposta rápida, caso um eventual foco venha a ser identificado no Piauí”, acrescentou Fábio Abreu.

Em caso de detecção da doença no estado, as medidas previstas incluem o isolamento imediato da área, eliminação dos focos, intensificação da fiscalização num raio de até 10 km da localidade afetada e atuação conjunta com outras instituições e agências de defesa. “É por isso que temos mantido contato constante com os profissionais do Ceará, oferecendo apoio e alinhando ações conjuntas entre Adapi e Adagri”, completou o secretário.

A Adapi reforça que o consumo de carne de frango e ovos continua seguro, desde que os produtos sejam corretamente manipulados e cozidos. No entanto, produtores e criadores devem notificar imediatamente qualquer mortalidade anormal de aves ou sintomas respiratórios suspeitos.

As notificações podem ser feitas pelos canais oficiais da Adapi, como o WhatsApp (86) 99462-1644, ou por meio do site e-Sisbravet.

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