O superintendente da Polícia Rodoviária Federal (PRF) no Piauí, Fabrício Loiola, anunciou nesta quinta-feira (26) que a corporação vai iniciar um planejamento para fiscalizações por vídeomonitoramento com o objetivo de reduzir o número de mortes nas rodovias federais que cortam o estado.
A medida foi anunciada após o balanço dos quatro dias da Operação Corpus Christi 2025, que registrou 27 acidentes, sendo 15 considerados graves. Ao todo, 32 pessoas ficaram feridas e nove morreram. O número representa um aumento expressivo em relação ao mesmo período do ano passado, quando foi registrada apenas uma morte.
Fabrício Loiola afirmou que outras medidas emergenciais já começaram a ser adotadas para reforçar a fiscalização nas estradas.
“Nesse domingo mesmo agora nós colocamos três radares seguidos em alguns pontos das rodovias, solicitamos intervenções ao DNIT em infraestrutura viária para reduzir a velocidade, vamos iniciar um planejamento para fazer fiscalização por vídeomonitoramento e mais, nós vamos recolher veículos, vamos retirar de circulação o máximo de veículos irregulares possível e, dentro disso, estão veículos que estão sendo utilizados para cometer infração. A PRF não vai abrir mão da sua responsabilidade e vai atuar com muita força para a gente reduzir a mortalidade no trânsito”, destacou.
O superintendente também chamou atenção para o fator humano como principal causa das mortes registradas nas rodovias federais.
“Todas as mortes estavam relacionadas ao comportamento humano. Sete dessas mortes estavam relacionadas a motocicletas e nós vamos atuar. O que a gente observa: houve um investimento, um trabalho estratégico do DNIT em entregar infraestrutura viária para o cidadão. Nós temos viadutos, nós temos vias duplicadas, em duplicação, nós temos o governo do estado investindo em segurança pública, investindo também em infraestrutura viária, e a PRF já alcançou quase 60 mil pessoas esse ano só no Piauí em ações educativas. O que está acontecendo? Não está adiantando. As pessoas estão morrendo, estão matando. A responsabilidade é nossa e nós vamos reagir com muita fiscalização", reforçou o superintendente.