Foto: Jade Araujo/Cidadeverde.com
A arrecadação do governo federal somou perto de R$ 1,2 trilhão de janeiro a maio de 2025, com acúmulo de R$ 1,191 bilhão, segundo dados divulgados pela Receita Federal do Brasil (RFB) nesta quinta-feira (25).
Valor é o maior da série histórica, iniciada em 1995, e supera 2024, quando chegou a R$ 1,089 trilhão. Aumento real na comparação com mesmo período do ano passado, acima da inflação (IPCA), é de 3,95%.
Sem a correção inflacionária, ganhos subiram 9,32% no acumulado nominal de janeiro a maio em relação aos mesmos meses de 2024.
Arrecadação federal reúne todos os ganhos do governo, sobretudo com impostos. De janeiro a maio deste ano, receitas administradas pela RFB atingiram R$ 1,138 bilhão. Já as geridas por outros órgãos da administração pública federal registraram perto de R$ 53 bilhões.
Maio foi o mês que obteve maior aumento real entre os cinco primeiros do ano, com 7,66% na comparação com 2024.
Veja arrecadação por mês e aumento real pela inflação:
- Janeiro: R$ 301,1 bilhões (+2,64%)
- Fevereiro: R$ 202,4 bilhões (+3,32%)
- Março: R$ 209,6 bilhões (+4,29%)
- Abril: R$ 247,7 bilhões (+2,56%)
- Maio: R$ 230,1 bilhões (+7,66%)
A Receita apontou diversos fatores para aumento recorde da arrecadação de janeiro a maio, como crescimento na tributação de Cofins e PIS/Pasep, que contribuiu com R$ 234 bilhões (+5,52%), e de taxas como Imposto de Importação (IPI), com R$ 51 bilhões (+29,79%), e Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) sobre rendimento de residentes no exterior, com R$ 34,2 bilhões (+27,23%).