Foto: Divulgação / MDS
O Piauí está entre os estados do Brasil com maior número de instalação de cisternas nos últimos dois anos. Os dados divulgados pelo Ministério de Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) apontam que dentro do Programa Cisternas, o Piauí chegou a 6.921 instalações.
Esse número é o quarto maior do país ficando atrás apenas do Ceará, com 17.716, Bahia, 14.642, e Pernambuco, com 8.802. Minas Gerais ocupa a sexta posição, com 6.764 entregas.
“A presença da cisterna é algo fundamental para o desenvolvimento da população do Semiárido. Eu vivi em uma região do Semiárido e, lá, tem muita irregularidade de chuva. A chuva falha e não tem um ciclo certo. Tem hora que chove demais e depois passa um período longo sem chover”, declara o Ministro Wellington Dias.
De acordo com o Ministério, o uso de cisternas nessas regiões impacta diretamente no aspecto social, econômico e político dessas populações.
Cisterna é um reservatório usado para armazenar água, principalmente água da chuva, e pode ser feita de diversos materiais como alvenaria, fibra de vidro ou plástico. A água armazenada em cisternas pode ser usada para diversas atividades domésticas, como irrigação, limpeza e até mesmo para atividades que não exigem água potável, como regar plantas ou limpar a garagem.
Segundo o MDS, são diversos modelos de tecnologias de acesso à água para consumo humano e para a produção de alimentos e criação de animais, que com o tempo foram sendo inventadas e modernizadas.
As mais conhecidas são as cisternas de calçadão; de placas de 16 mil litros; de enxurrada; escolar de 10 mil litros e de 52 mil litros; além dos sistemas pluviais multiuso autônomo e multiuso comunitário, do qual o modelo implementado no território Yanomami é uma variação.